Esses dias, fui comprar pães. Entrei na padaria, sem filas e fui atendido no balcão por um rapaz diferente dos habituais. Com jeito e sotaque nordestino, me dirigiu olhar atento e fui logo dizendo:
- Seis pãezinhos...
- Cinco ? - Responde ele já virando as costas para o balcão e pegando a mercadoria.
- Seis ! -Respondi..
Colocou no saquinho , pesou (quem diria que pão seria por peso, hein..) e disse o preço :
- Um Real e Noventa.
E logo em seguida, vira-se para o caixa e diz apressadamente: Um Real e Noventa e CINCO !..
Cheguei no caixa, uma moça que me atende há anos, e perguntei o preço novamente. Ela perguntou novamente eo rapaz confirmou Um Real e Noventa e Cinco...
Paguei e saí da padaria pensando na pequenice do momento.
A graça para aquele rapaz era fazer-se de desentendido e causar pequenos erros de entendimento... Com certeza, já deixou outros nervosos com sua gracinha.
É espantoso que em pleno ano 2010 ainda existam pessoas assim. E mais espantoso é perceber que apesar de todas as projeções, o futuro cronológico chegou, mas o ser humano ainda é um cocô ambulante...
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